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Influencers são presas após tiroteio com mortes em hotel de luxo na Bahia
Um tiroteio em um hotel de luxo no interior do Estado da Bahia terminou com a morte de dois homens e a prisão de duas mulheres, na tarde desta segunda-feira (11). Tudo começou quando a Polícia Militar foi acionada por moradores, que relataram que havia homens armados na Pousada Paraíso Perdido, localizada na cidade de Jaguaripe. Ao chegar no local, os policiais foram recebidos a tiros pelos dois homens e revidaram.
Os suspeitos, identificados como Agnaldo Leite da Silva Neto, de 29 anos, conhecido como Neto Talisca, e Felipe Augusto Machado, de 28, conhecido como Batoré, foram baleados e chegaram a ser socorridos para o Hospital Gonçalves Martins, em Nazaré, mas não resistiram aos ferimentos. Agnaldo era fugitivo do sistema carcerário por tráfico de drogas, segundo a PM.
Duas influenciadoras que estavam com eles, Laylla e Adrian Grace, foram presas enquanto tentavam fugir da polícia em uma caminhonete. Elas foram levadas para a delegacia de Santo Antônio de Jesus, onde estão à disposição da Justiça, nesta terça-feira (12).
“Elas estavam acompanhadas dos indivíduos, uma delas disse que tinha um relacionamento com esse indivíduo há muitos anos, sabia que ele era envolvido com o crime, mas não sabia exatamente como era o envolvimento dele com o crime, mas que ela sabia sim”, declarou o tenente coronel Edmundo Assemany, comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, em Santo Antônio de Jesus, Recôncavo Baiano.
Um quilo de cocaína foi encontrado na caminhonete em que as mulheres tentaram fugir. Durante a ação, também foram apreendidas duas pistolas, dinheiro e sete cartões de créditos.
Além de ser point dos famosos no baixo-sul da Bahia, a pousada Paraíso Perdido tem ficado em evidência nos últimos meses por causa da morte do dono do estabelecimento, o Leandro Troesch. Ele foi encontrado sem vida em um dos quartos do local, no dia 5 de fevereiro.
Um funcionário de Leandro, o Marcel Vieira, foi morto dias depois em Camassandi. Conhecido como Billy, ele era considerado pela polícia a testemunha chave para entender a morte do patrão.
As principais suspeitas de envolvimento no crime são a esposa de Leandro, Shirley Figueredo, e Maqueila Bastos, amiga de Shirley, que tiveram prisões decretadas. Maqueila foi detida em Sergipe no dia 24 de março, por ordem judicial, e transferida para Salvador na última terça-feira (5).
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