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Pacheco diz que privatização da Petrobras ‘não está no radar’ neste momento
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quinta-feira (12) que, na opinião dele, a privatização da Petrobras “não está no radar”. Segundo Pacheco, a questão não faz parte das discussões no Congresso neste momento.
Ele falou com a imprensa após participar de uma reunião com secretários de Fazenda dos estados.
“Em relação a esse tema, eu já disse outras vezes e reitero que os estudos, o aprofundamento de modelos, de possibilidades, eu acho importante que tenhamos um estudo aprofundado sobre possibilidades relativamente à Petrobras. Mas não considero que esteja no radar ou na mesa de discussão neste momento a privatização da empresa porque o momento é muito ruim para isso”, afirmou o presidente do Senado.
Nesta quarta-feira (11), após ser nomeado novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida afirmou que pedirá estudos ao governo sobre a eventual privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) – estatal responsável por gerir os contratos da União no pré-sal. Ele declarou que tem “o aval e o apoio de 100%” do presidente Jair Bolsonaro.
Nesta quinta, Pacheco ponderou que a eventual privatização da Petrobras é uma decisão que pode ser estudada o quanto for necessário, “mas não é uma medida rápida de ser tomada”. Segundo ele, essa possibilidade demandaria muito diálogo, com participação da sociedade civil porque a Petrobras é um ativo nacional.
“Essa definitivamente não é uma solução de curto prazo. Não se tem compreensão nem se é uma solução de médio e longo prazos. Estudos podem ser feitos, é o papel do ministro fazer todos estudos necessários. Mas entre o estudo e a realidade de concretização disso há uma distância muito longa e da qual o Congresso Nacional não se apartará”, acrescentou.
Em sua visão, apesar do momento difícil causado pelo aumento dos combustíveis e do lucro “estratosférico” da estatal, ele avaliou que é preciso reconhecer que a Petrobras é um “ativo nacional, que é uma empresa bem-sucedida no nosso país, que precisa ser valorizada”.
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