Julgamento de baiana envolvida nos atos de 8 de janeiro em Brasília ganha destaque nacional

Julgamento de baiana envolvida nos atos de 8 de janeiro em Brasília ganha destaque nacional

A Corte iniciou, nesta terça-feira (26), o julgamento de Nilma Lacerda Alves, natural de Barreiras, Bahia, acusada de envolvimento nos incidentes de 8 de janeiro na capital federal. Enquanto aguarda o veredicto, Alves, de 47 anos, permanece em liberdade monitorada eletronicamente.

O episódio que colocou Nilma no centro das atenções aconteceu no Palácio do Planalto. A Procuradoria Geral da República alega que ela fez parte de um grupo que danificou obras de arte e patrimônio público. Após sua prisão no local, ela permaneceu detida na Penitenciária Feminina do Distrito Federal até ser autorizada a esperar a decisão em seu domicílio.

O ministro Alexandre de Moraes, o primeiro a emitir um voto, sugere uma pena total de 14 anos para Alves, levando em consideração uma série de crimes, incluindo tentativas de “abolir o Estado Democrático de Direito” e “golpe de Estado”, entre outros.

Moraes também mencionou as evidências compartilhadas nas redes sociais, onde os acusados mostraram imagens dos atos. A situação de Nilma não é única: outras quatro pessoas enfrentam acusações semelhantes, sendo ela a única representante da Bahia.

A defesa de Alves questiona a validade das acusações, argumentando que as provas apresentadas são insuficientes. Eles pedem que o caso seja descartado, citando a ausência de evidências específicas contra sua cliente.

Dos envolvidos nos eventos de janeiro, até o momento, três foram condenados, com penas que variam de 14 a 17 anos de reclusão. Todos devem cumprir suas sentenças em regime fechado.

No cenário mais amplo, dos 67 baianos detidos após os incidentes, seis permanecem presos e 12 estão sob monitoramento eletrônico. Os detalhes sobre o status de outros envolvidos ainda não são claros, e alguns foram transferidos para outras jurisdições.

A relação de baianos sob custódia ou monitoramento inclui nomes como Adalto da Silva Araújo, Amarildo Rodrigues da Silva, André Luiz Barreto Rocha, entre outros.

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