Funcionários do Centro de Convenções de Ilhéus Denunciam Condições de Trabalho Precárias

Funcionários do Centro de Convenções de Ilhéus Denunciam Condições de Trabalho Precárias

No Centro de Convenções de Ilhéus, uma situação alarmante veio à tona, revelando um conflito crescente entre trabalhadores e gestão. Funcionários da repartição, que está sob a alçada do governo estadual, levantam sérias acusações sobre atrasos nos salários, a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), uniformes adequados e até casos de assédio moral.

A insatisfação é grande e os trabalhadores, temendo represálias, mas decididos a lutar por seus direitos, resolveram quebrar o silêncio. Segundo eles, há uma pressão por parte da administração para que continuem a trabalhar mesmo sem receber seus devidos salários, sob ameaça de demissão por justa causa e possíveis processos judiciais.

Em entrevista ao site Fábio Roberto Notícias, um dos empregados destacou que, além dos atrasos salariais, os funcionários foram transferidos para outras empresas sem aviso prévio, uma manobra que desrespeita as normas trabalhistas. “As empresas encerraram suas atividades e não efetuaram o pagamento das rescisões contratuais, férias, vale transporte, entre outros direitos. O salário vem incompleto, o ticket alimentação não segue o estipulado pela Convenção Coletiva e ainda nos deparamos com a ausência de depósito do FGTS e do adicional por insalubridade”, desabafou o funcionário.

A equipe alega ter buscado dialogar com a gestão do Centro de Convenções sobre as adversidades enfrentadas, porém, encontraram um ambiente onde suas preocupações são negligenciadas, tratadas com frieza e insensibilidade.

Esta denúncia ressalta não apenas as dificuldades econômicas vivenciadas pelos empregados, mas também aponta para um problema maior de respeito e valorização do trabalhador. A situação no Centro de Convenções de Ilhéus demanda uma investigação urgente e medidas concretas por parte das autoridades competentes, a fim de garantir que os direitos desses trabalhadores sejam plenamente respeitados e que possam exercer suas funções em um ambiente justo e seguro.