
Desemprego sobe a 7,8% e atinge 8,5 milhões de brasileiros, diz IBGE
O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, conforme aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) divulgada pelo IBGE. Comparado ao trimestre anterior, que teve uma taxa de 7,5%, houve um leve aumento na desocupação. Contudo, ao analisar o mesmo período do ano passado, que marcava 8,6%, observa-se uma diminuição. O mercado financeiro já esperava por este resultado.
O país viu o número de desempregados crescer para 8,5 milhões de pessoas, um aumento de 4,1% em relação ao trimestre anterior. Apesar disso, comparando-se ao ano anterior, nota-se uma redução de 7,5% na quantidade de desocupados.
A pesquisa mostra uma estabilidade na população ocupada, que se manteve em 100,2 milhões de pessoas. Em um ano, houve um acréscimo de 2,2% no número de trabalhadores ocupados, representando mais 2,1 milhões de pessoas empregadas.
O destaque fica por conta do recorde na quantidade de empregados com carteira assinada, atingindo 37,99 milhões de trabalhadores, o que contribuiu para evitar um aumento mais expressivo no desemprego. Este movimento reafirma a tendência de crescimento das vagas formais no país.
Por outro lado, a quantidade de trabalhadores informais registrou uma leve queda, passando de 39,4 milhões para 38,8 milhões de pessoas. Já o número de indivíduos desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego, subiu para 3,7 milhões, marcando a primeira elevação desse grupo desde abril de 2021.
O rendimento real dos trabalhadores teve uma elevação de 1,1% em relação ao trimestre anterior, chegando a R$ 3.110. Em um ano, o aumento foi de 4,3%. A massa de rendimento real habitual atingiu R$ 307,3 bilhões, também um recorde na série histórica do IBGE.
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