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Após suspensão de evento em Teolândia, MP-BA avalia gastos dos municípios com festas juninas
Após as duas suspensões da Festa da Banana, na cidade de Teolândia, a 140 km de Ilhéus, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) anunciou que tem acompanhado os gastos dos municípios baianos com as festas juninas.
“A gente faz até um apelo para que os gestores possam reunir suas equipes técnicas, reavaliarem a situação dos seus municípios, verificarem se as suas atuações em relação aos festejos juninos estão adequadas à saúde financeira dos seus respectivos municípios, e assim possamos ter um São João de alegria, mas também de responsabilidade com a gestão do dinheiro público”, disse o promotor de justiça, Frank Ferrari.
A Festa da Banana foi cancelada duas vezes – uma pela Justiça da Bahia e outra pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O evento seria realizado dos dias 4 a 13 de junho, e custou R$ 2 milhões em recursos do município.
A polêmica do cancelamento da festa surgiu porque Teolândia foi uma das cidades afetadas pelas chuvas que caíram no estado baiano no final de 2021. Desde 26 de dezembro, o município está em estado de emergência e recebeu R$ 2,3 milhões do governo federal – valor próximo ao gasto pela gestão com o evento.
O cachê dos artistas foi destacado pelo MP-BA, que fez o pedido de cancelamento à Justiça.
O festival começou no sábado (4) e encerraria no dia 13 de junho. Entre as 28 atrações que se apresentariam, o MP-BA destacou cinco cachês superiores a R$ 100 mil: Gusttavo Lima: R$ 704 mil; Unha Pintada: R$ 170 mil; Adelmário Coelho: R$ 120 mil; Marcynho Sensação: R$ 110 mil; Kevy Jonny e Banda: R$ 100 mil.
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