Coelba presta desserviço e não respeita o povo da Bahia, diz presidente da CBPM

Coelba presta desserviço e não respeita o povo da Bahia, diz presidente da CBPM

A qualidade dos serviços fornecidos pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) tem sido motivo de crescente insatisfação entre os cidadãos baianos. Com a proximidade do fim do contrato de concessão em 2027, discussões acaloradas têm surgido sobre a possibilidade de não renovação do acordo com a empresa. O próprio governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), já expressou mais de uma vez que considera essa opção, indicando uma insatisfação com o nível de serviço prestado.

Em meio a essas discussões, Henrique Carballal, presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), fez declarações contundentes sobre o desempenho da Coelba. “A Coelba realiza um desserviço ao povo da Bahia. Ela não respeita nosso povo, não faz os investimentos necessários e atrasa o desenvolvimento do Estado”, afirmou Carballal em uma entrevista a um jornal local nesta segunda-feira (29). As críticas focam principalmente no fornecimento de energia no interior do estado, descrito como precário.

Após as declarações do governador, a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), por meio de suas Comissões de Infraestrutura e de Agricultura, convidou Tiago Guth, presidente da Coelba, para uma sessão de esclarecimentos sobre o fornecimento de energia, especialmente no setor agropecuário.

Além disso, uma subcomissão foi estabelecida na AL-BA para investigar o contrato de concessão da Coelba. A iniciativa, segundo o deputado federal Otto Filho (PSD), foi motivada pela falta de diálogo do ex-presidente da Coelba, Luiz Antonio Ciarlini, com o secretário de Infraestrutura do Estado, Sérgio Brito (PSD).

O cenário é de intensa mobilização política e social, com diversas partes interessadas aguardando os próximos passos do governo estadual em relação à futura gestão do serviço elétrico, que é fundamental para o desenvolvimento e bem-estar da população da Bahia.

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