No ano passado, governo Lula gastou R$ 196 mil com itens, tendo alegado ausência de peças que foram achadas posteriormente
Os 261 móveis do Palácio da Alvorada, anteriormente mencionados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como possivelmente levados pela gestão anterior, foram encontrados, confirmou a Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal. As peças estavam dispersas em diversas dependências do palácio, esclarecendo a questão que havia sido levantada no início do governo atual.
Este episódio se desenrolou em meio a relatos de infiltrações e má conservação do patrimônio presidencial, apontados pela primeira-dama Janja logo no início da nova administração. A sugestão de que os móveis poderiam ter sido removidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro gerou controvérsia, culminando na declaração de Bolsonaro, que negou as acusações, afirmando que se tratava de uma falsa comunicação de furto.
A descoberta dos móveis encerra uma busca que durou até setembro do ano passado, com a Presidência da República inicialmente localizando 83 dos itens. A situação levou a aquisição de novos móveis para o palácio, totalizando um gasto de R$ 196.770, incluindo a compra de uma cama, sofás, poltronas, e um colchão “king size”, com destaque para um sofá de couro italiano com mecanismo reclinável, avaliado em R$ 65.140.
A Secom destacou que as aquisições foram necessárias devido à ausência e ao estado precário de conservação de parte da mobília, ressaltando que os itens comprados agora fazem parte do patrimônio da União e estarão à disposição dos futuros chefes de Estado.
Os comentários estão fechados.