
Sexo no espaço pode provocar ‘mutações indesejadas no esperma’
O turismo espacial parece ser uma realidade cada vez mais próxima com o avanço tecnológico, o que faz com que um número mais alto de casais tenha interesse em passar férias nesse ambiente inusitado bem longe da superfície terrestre. Entretanto, um novo relatório aponta que praticar sexo no espaço pode ser um perigo para o qual a indústria não está preparada. O ambiente de alta radiação do espaço sideral pode introduzir mutações imprevisíveis e afetar os espermatozoides à medida que se desenvolvem, o que aumenta a possibilidade de concepção humana descontrolada no espaço, representando um risco significativo para o emergente setor de turismo espacial.
Em entrevista ao jornal britânico “Daily Star”, o professor de Astrobiologia e Biotecnologia Espacial da Universidade de Cranfield (Reino Unido), e organizador do estudo, David Cullen, disse ser inevitável que alguns caçadores de emoção tentem ter relações em órbita, ainda que não esteja totalmente claro se alguém já fez sexo no espaço. Como aponta o professor, a prática aumenta a possibilidade de concepção humana descontrolada no espaço, o que representa um risco significativo para o emergente setor de turismo espacial. Pesquisadores da Universidade de Concordia, de Montreal (Canadá), também encaram a tendência de viagens espaciais com receio. Ainda que seja um modelo de turismo caro, os cientistas entendem que, à medida que as missões espaciais tripuladas se tornarem mais longas e ambiciosas, as agências espaciais precisarão criar algum tipo de política regulatória, uma vez que “amor e sexo são fundamentais para a vida humana”.
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