Bamin avaliada em R$ 6,5 bilhões e pode ser adquirida por consórcio liderado pela Vale

Bamin avaliada em R$ 6,5 bilhões e pode ser adquirida por consórcio liderado pela Vale

O complexo da Bahia Mineração (Bamin), composto pela mina Pedra de Ferro, um trecho da ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e o Porto Sul, em Ilhéus, está em análise para aquisição pela mineradora Vale. O negócio, que também envolve a mineradora Cedro e o BNDESPar, está estimado em US$ 1,2 bilhão, cerca de R$ 6,5 bilhões, valor que, segundo a Bamin, reflete os aportes realizados desde que a empresa foi adquirida pelo grupo Eurasian Resources Group (ERG).

Estrutura do negócio

O plano preliminar prevê uma joint venture, onde a Vale deterá de 50% a 60% do capital, a Cedro de 20% a 30% e o BNDESPar, até 20%. A gestão operacional da mineradora baiana será independente, mas o controle estratégico será compartilhado pelos sócios.

Além disso, o projeto recebeu um impulso do governo federal, que deu prioridade para um empréstimo de R$ 4,6 bilhões do Fundo da Marinha Mercante (FMM). O crédito será direcionado à construção do Porto Sul, avaliado em US$ 1,3 bilhão (R$ 7,1 bilhões).

Desafios e próximos passos

As obras do Porto Sul e da Fiol encontram-se praticamente paralisadas. Para garantir o financiamento, a Bamin terá 120 dias para apresentar o plano de execução e o cronograma de desembolsos.

A compra está sendo analisada pela diretoria de fusões e aquisições da Vale, com o suporte do BNDES como agente financeiro. Caso a negociação seja concluída, o projeto poderá ganhar fôlego e avançar, representando um marco para o desenvolvimento econômico da região sul da Bahia.

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