
Crise na UESC: Curso de Enfermagem à beira da paralisação por falta de professores
A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) enfrenta uma situação crítica que ameaça a continuidade do curso de Enfermagem. De acordo com uma nota divulgada pelo centro acadêmico do curso, a universidade vem sofrendo há mais de dois anos com a grave escassez de professores, comprometendo a formação dos estudantes e os serviços de saúde prestados à comunidade.
Este déficit docente tem causado interrupções frequentes nas aulas, levando a atrasos significativos nos currículos acadêmicos. Além disso, põe em risco a realização do Estágio Supervisionado Obrigatório para os alunos nos 9.º e 10.º semestres, ameaçando a graduação da turma de 2023.2 e potencialmente todas as futuras turmas.
A situação se agrava quando consideramos os efeitos colaterais dessa crise: impactos financeiros, danos psicológicos e sociais para os estudantes, bem como os prejuízos para a comunidade que conta com os serviços de saúde fornecidos pelos estudantes e profissionais formados pela UESC.
Apesar dos insistentes apelos do centro acadêmico à Reitoria e ao Governo do Estado para solucionar o problema, pouco progresso foi feito até o momento. Parece haver uma falta de reconhecimento, por parte do governo estadual, das demandas urgentes das universidades públicas, e particularmente da UESC.
Uma paralisação do curso de Enfermagem não afetaria apenas os alunos da UESC, mas teria implicações sérias para todo o sistema de saúde da região, dada a fundamental contribuição dos profissionais formados pelo programa.
A esperança agora reside no Governo do Estado da Bahia para que ações decisivas sejam tomadas. A comunidade acadêmica e a população esperam uma resposta rápida para assegurar a continuação do curso e garantir uma formação de qualidade aos futuros profissionais de enfermagem.
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