
Perfis são criados no Twitter e Instagram para expor estudantes da UESC que fraudaram cotas raciais
Estudantes que supostamente fraudaram cotas raciais para entrarem na UESC estão sendo expostos em perfis criados no Twitter e Instagram. As páginas mostram fotos de estudantes que se autodeclararam na inscrição do vestibular como pardos, indígenas ou negros, mas que “aparentemente” não corresponderiam às categorias.
Os perfis são alimentados por meio de denúncias recebidas por seguidores das páginas. Os denunciantes encaminham dados como fotos de redes sociais dos supostos fraudadores e informações acerca da cota racial em que esses universitários se inscreveram. Dessa maneira, as páginas podem comparar os dados com os perfis desses estudantes, para comprovar as fraudes cometidas.
Um dos perfis no twitter é o Fraudadores Uesc que chegou a publicar vários casos mas em seguida apagou por conta dos linchamentos virtuais que começaram a acontecer. Um tweet foi fixado dizendo: “podem continuar mandando todos os dados como antes, estou vendo um jeito de não rolar um linchamento virtual”. Eles continuam recebendo as denúncia via formulário.