Telegram assina parceria com TSE para combater fake news nas eleições

Telegram assina parceria com TSE para combater fake news nas eleições

Telegram assina parceria com TSE para combater fake news nas eleições

O Telegram assinou nesta sexta-feira (25) adesão ao programa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de combate à desinformação envolvendo o processo eleitoral brasileiro.

“A finalidade da parceria é combater os conteúdos falsos relacionados à Justiça Eleitoral, ao sistema eletrônico de votação, ao processo eleitoral nas diferentes fases e aos atores nele envolvidos”, disse o TSE em nota.

A primeira reunião havia sido na quinta (24) com o representante do Telegram no Brasil, Alan Campos Elias Thomaz, para discutir formas de colaboração para eleições legítimas e seguras em 2022. Foi Alan que assinou o acordo em nome da plataforma.

Em fevereiro, o TSE firmou um acordo com outras oito plataformas digitais: Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai.

O Telegram, que não havia respondido ao convite até agora , é um dos principais canais utilizados pelo presidente Jair Bolsonaro e apoiadores – em outras plataformas, Bolsonaro já teve diversos conteúdos bloqueados e submetidos a avisos de desinformação.

A postura do Telegram mudou depois que, na última sexta-feira (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a suspensão do funcionamento do aplicativo em todo o Brasil.

A decisão, motivada pelo descumprimento de decisões judiciais do STF, foi revista pelo próprio Alexandre de Moraes após a direção do Telegram comunicar à corte que acataria as determinações.

Participaram da reunião, que ocorreu por videoconferência, membros da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED), a secretária-geral da presidência da Corte, Christine Peter da Silva; a juíza auxiliar Flávia Viana, da Assessoria Consultiva (Assec); José Gilberto Scandiucci, da Assessoria de Assuntos Internacionais; e o juiz auxiliar da vice-presidência, Marcos Vargas.

O presidente do TSE, ministro Luiz Edson Fachin, não participou.

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